Pessoas que estão no Brasil podem acompanhar, a partir da manhã desta terça-feira (8/11), o eclipse da lua. O fenômeno astrológico pode ser analisado a olho nu. É necessário, porém, ter uma visão clara da lua e do céu.

A fase total do eclipse será visível, apenas, quem estiver no extremo Oeste do Acre. Nesta forma de fenômeno, a lua ficará com a cor avermelhada, por se posicionar à frente do Sol, ocorrendo assim uma interação da luz solar com a atmosfera terrestre. A luz vermelha, que compõe o Sol, portanto, é desviada ao redor do planeta, iluminando a Lua.

Nos demais lugares do país, o acontecimento astrológico, que é conhecido como “lua de sangue", poderá ser visto parcialmente. Equipamentos como binóculos e telescópio são bem-vindos para otimizar a experiência. 

No entanto, caso seja difícil acompanhar o eclipse lunar a olho nu, ou pelos aparelhos que proporcionam uma visão de longo alcance, existe a opção de analisar o fenômeno por meio da live "O Céu em sua Casa: observação remota", produzida pelo Observatório Nacional, que teve transmissão desde às 5h. O órgão, que pertence ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, faz a transmissão ao vivo de todas as fases do eclipse.

Além de exibir o acontecimento astrológico, a live contará com a participação de astrônomos amadores e profissionais. Enquanto o vídeo transmite o eclipse total da lua, os especialistas vão conversar com o público sobre astronomia, astrofísica, telescópios e obtenção de imagens astronômicas.

Além do extremo Oeste do Acre, no Brasil, o eclipse total da lua poderá ser visto em outros lugares do mundo. O fenômeno poderá ser acompanhado desta forma na parte nordeste da Europa, na Ásia, Austrália, na América do Norte e na América Central, na parte noroeste da América do Sul, nos oceanos Pacífico Atlântico e Índico e no Ártico.

O próximo eclipse total da Lua vai ocorrer somente na noite de 13 para 14 de março de 2025 e será visto por todo o Brasil.