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Homem "pesca" artefato bélico no Rio Capibaribe, no Recife; Bope é acionado
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Publicado em 27/09/2023

Tiago Pereira Vanderlei realizava pesca magnética no Parque Santana, quando encontrou o artefato

  

Um artefato bélico foi retirado do Rio Capibaribe na tarde desta segunda-feira (25), no Recife, durante uma pesca magnética.

Tiago Pereira Vanderlei, de 42 anos, foi quem encontrou o artefato quando pescava na ponte que dá acesso à comunidade de Santa Luzia, na Torre, Zona Oeste da cidade, a partir do Parque Santana, no bairro homônimo, na Zona Norte, e acionou a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE).

Uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi deslocada até o espaço para isolar a área e desmembrar a peça. A ação durou cerca de 40 minutos.

Tiago Vanderlei ao lado do artefato encontrado por ele durante pesca nesta tarde | Foto: Arquivo pessoal

O homem relatou o momento que retirou o artefato da água, uma consequência da mudança de direção na hora do arremesso. 

“Eu tinha marcado com um amigo pra pescar lá. Já tinha pego tubulação de aço e um cadeado velho, então decidi jogar o ímã mais por baixo da ponte. Senti pegar em alguma coisa e disse ao meu amigo que era muito pesado. Quando puxei, vi que tinha o formato de um míssil e fiquei em dúvida. Quando chegou mais perto, vi que era um artefato explosivo”, disse Tiago.

Segundo ele, dois revólveres foram encontrados da mesma forma, numa pesca em julho deste ano, no bairro de Apipucos. "Entreguei no 11º Batalhão da Polícia Militar”, assegurou.

Comerciante no Parque Santana há seis anos, Rildo Oliveira contou que o achado movimentou a área.

“Chegaram várias viaturas aqui e a gente, até então, não sabia o que era. Chegaram até a dizer que era uma bala de bazuca que tinham encontrado pela ponte, mas depois veio a notícia de que era uma bomba que estava em cima da ponte. Os policiais isolaram a área, e o Bope foi chamado para desmontar a bomba. Eles vieram, assumiram a operação, desmontaram a bomba e foram embora. Demoraram uns 40 minutos”, disse o vendedor.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), mas não foi respondida até a publicação deste texto.

O Exército Brasileiro, por sua vez, disse não ter tomado conhecimento do ocorrido.

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