Offline
Quanto tempo você precisa se exercitar para compensar um dia inteiro sentado? Veja a conta
Novidades
Publicado em 21/11/2023

Estudo concluiu que 30 a 40 minutos de atividade física moderada a vigorosa são suficientes para equilibrar o risco de 10 horas de inatividade.

 

Já está mais do que comprovado que ficar muito tempo sentado faz mal para a saúde. Mas quanto exercício é necessário para neutralizar os efeitos negativos desse hábito? De acordo com um estudo publicado na revista científica BMJ, cerca de 30 a 40 minutos por dia.

A análise, realizada por pesquisadores dos Estados Unidos, Noruega, Austrália, Suécia e Reino Unido, foi baseada em dados de nove estudos anteriores, envolvendo um total de 44.370 pessoas, em quatro países diferentes que usavam algum tipo de rastreador de fitness. Os resultados mostraram que até 40 minutos de “atividade física de intensidade moderada a vigorosa” todos os dias é a quantidade certa para equilibrar 10 horas sentado.

No entanto, vale ressaltar que qualquer quantidade de exercício ou apenas ficar em pé já ajuda. O risco de morte entre aqueles com um estilo de vida mais sedentário aumentou à medida que o tempo gasto em atividades físicas de intensidade moderada a vigorosa diminuiu.

A conclusão do estudo está amplamente alinhada com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) que recomendam de 150 a 300 minutos de atividade física de intensidade moderada ou 75 a150 minutos de atividade física vigorosa por semana para combater o comportamento sedentário.

Nas Diretrizes Globais sobre Atividade Física e Comportamento Sedentário de 2020, publicadas pla entidade em 2020, cientistas de seis continentes concluíram que toda e qualquer atividade física é melhor do que nenhuma. Vale subir escadas em vez de pegar o elevador, brincar com crianças e animais de estimação, praticar ioga ou dançar, fazer tarefas domésticas, caminhar e andar de bicicleta.

“As pessoas ainda podem proteger a sua saúde e compensar os efeitos nocivos da inatividade física”, disse o pesquisador de atividade física e saúde populacional Emmanuel Stamatakis, da Universidade de Sydney, na Austrália, em comunicado.

Comentários
Comentário enviado com sucesso!