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Na CPMI do INSS, tropeçou vai em cana
Nas últimas semanas, a CPMI virou palco de embates, prisões e decisões judiciais que tensionam o cenário político e jurídico em Brasília
Por Administrador
Publicado em 27/09/2025 10:36 • Atualizado 27/09/2025 10:38
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Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o Careca do INSS - Foto: Lula Marques/Agência Brasil

 

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, criada para investigar supostas fraudes em benefícios previdenciários, tornou-se, nas últimas semanas, palco de embates, prisões e decisões judiciais que tensionam o cenário político e jurídico em Brasília.

 

O caso mais polêmico é o de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, preso desde 12 de setembro, sob suspeita de operar um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões. Autorizado a participar da sessão da última quinta-feira, Camilo protagonizou um depoimento tumultuado, marcado por insultos e tentativas de silenciamento ao seu advogado, Cleber Lopes, por parte de parlamentares.

Na última segunda-feira, o economista Rubens Oliveira Costa foi preso em flagrante pela Comissão, acusado de falso testemunho ao se recusar a responder a perguntas e a firmar o compromisso de dizer a verdade. Apontado como operador financeiro ligado ao “Careca”, ele foi liberado poucas horas depois pela Polícia Legislativa, amparado em habeas corpus preventivo concedido pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Dois dias depois, a CPMI aprovou requerimentos de prisão preventiva e quebra de sigilo do advogado Nelson Wilians, também citado nas investigações e que, amparado por salvo-conduto, se recusou a responder parte das perguntas dos parlamentares.

Enquanto isso, no STF, a Segunda Turma analisa a manutenção das prisões preventivas de Camilo e de Maurício Camisotti, outro empresário ligado ao caso. O relator, ministro André Mendonça, votou pela continuidade das detenções, alegando risco de fuga e possibilidade de obstrução das investigações. O julgamento, realizado em plenário virtual, segue até 3 de outubro e aguarda os votos de Dias Toffoli, Nunes Marques e Edson Fachin. Gilmar Mendes se declarou impedido.

Fonte: www.folhape.com.br

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